‘Vai valer esse voto útil e o beneficiado será Alckmin’, diz Ana Amélia
A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta segunda-feira (10), apontou a presença de Jair Bolsonaro (PSL) ainda à frente, com 24% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (REDE), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) apresentam empate técnico.
Diante do cenário, a avaliação por parte da vice de Alckmin, Ana Amélia (PP), é de que o atentado contra o nome do PSL na última semana “não teve o impacto que se imaginava”, e que a intenção de votos pelo seu cabeça de chapa aumentou nas duas últimas semanas.
“A posição de Jair Bolsonaro em São Paulo não se alterou muito, mas a rejeição aumentou. No caso do Geraldo Alckmin, estava com 5% há duas semanas e passou a 10% e baixou a rejeição. É um quadro de fato que você vai pulverizando e único que ganha tanto do PT quanto Bolsonaro é Alckmin”, disse Ana Amélia em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã.
A vice da chapa do tucano à Presidência ressaltou ainda a importância do voto útil, que é quando o eleitor opta por escolher aquele candidato que mais tem chance de vencer. “Essa desconstrução que temos não é esquerda versus direita. Como isso vai se comportar na percepção do eleitor? Vai ter voto útil no final? Vai valer esse voto útil e o beneficiado será Alckmin”, disse.
“O eleitor terá a percepção da praticidade e desejo que não haja abstenção, voto branco ou nulo. Única maneira de mudar o sistema é pelo voto”, destacou.
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