Vereadores do Rio são proibidos de monetizar conteúdos após caso Gabriel Monteiro

Vereador estaria recebendo R$ 400 mil mensais com publicações, postagens e vídeos nas redes sociais; legislação proíbe recebimento de receitas de atividades do exercício da função pública

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 11h04
REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro Gabriel Monteiro vem ampliando o número de seguidores e é cotado para concorrer a cargo na Câmara dos Deputados

Os vereadores do Rio de Janeiro estão proibidos de monetizar alguns conteúdos da internet. A determinação aconteceu após aprovação de uma emenda legislativa pela Câmara Municipal carioca, que ficou conhecida como lei Gabriel Monteiro. O texto que proíbe monetizar conteúdos que tenham por objetivo o exercício da função pública ou que tenham sido produzidos com recursos públicos, faz referência ao vereador, alvo de representação por quebra de decoro parlamentar após denúncias de exploração física, psicológica, sexual e agressões. O vereador Átila Nunes (PSD) falou à Jovem Pan sobre a emenda. “Um parlamentar que já recebe salário e tem a obrigação de fiscalizar, querer produzir conteúdos com essas prerrogativas, utilizando recursos do gabinete, para depois querer monetizar, ter receita dessas atividades, que já são nossas obrigações. Por isso, atualizamos a lei, todo regimento interno, como a Lei Orgânica, para que proíba a utilização desses recursos para depois monetização. Acreditamos que vários parlamentos seguirão esta lei”, mencionou. Gabriel Monteiro estaria recebendo mensalmente R$ 400 mil com publicações, postagens, vídeos nas redes sociais. Mesmo sendo alvo da representação, o vereador vem ampliando o número de seguidores e é cotado para concorrer a cargo na Câmara dos Deputados. Para isso, ele precisa manter o mandato de vereador e não pode ser cassado.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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