Vida começa a voltar ao novo normal, diz jornalista brasileiro que mora na China

  • Por Jovem Pan
  • 21/04/2020 09h38 - Atualizado em 21/04/2020 09h39
Alex Plavevski/EFE O jornalista ressaltou, no entanto, que o controle nos aeroportos ainda continua bastante rígido e que toda pessoa que chega até o país passa por uma quarentena

Após o pior período do novo coronavírus na China, as atividades econômicas são retomadas gradualmente em todo o país. Ainda com restrições, brasileiro relata que o “novo normal” já se instala pelas ruas da capital Pequim.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o jornalista Luiz Tasso Neto relatou como está sendo a rotina no país onde surgiu a pandemia. De acordo com ele, as pessoas já estão voltando às ruas — mas são monitoradas através de bloqueios nas ruas e até aplicativos de celular.

“Muitas ruas só permitiam acesso de moradores e entregadores de serviços e isso foi essencial, no início, para o controle da doença. A medida ainda continua em Pequim, mas você pode baixar um aplicativo que monitora onde você esteve nos últimos 14 dias. Isso pode permitir ou não a entrada das pessoas em outros lugares.”

Além disso, todos os estabelecimentos que estão funcionando ainda medem a temperatura dos visitantes. “Farmácias, mercados, restaurantes, metrô. Todos continuam medindo nossa temperatura e isso não deve mudar tão cedo.”

De acordo com ele, as atividades escolares serão retomadas já no próximo dia 27.

“Primeiro vão retornar os alunos mais velhos, do último ano do 2º grau, porque eles irão prestar vestibular em julho. No dia 11 de maio, retornam os alunos do final no 1º grau. As universidade e outras escolas vão voltar a funcionar conforme decisões regionais.”

As empresas, no entanto, continuam dando preferência para o trabalho em casa ou em esquema de escalas para evitar expor funcionários ao risco.

O jornalista ressaltou, no entanto, que o controle nos aeroportos ainda continua bastante rígido e que toda pessoa que chega até o país passa por uma quarentena de, no mínimo, 14 dias imposta pelo governo, com medição de temperatura diária.

“É para evitar que os casos retornem para a China”, finalizou.

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