Vidro da Raia Olímpica da USP amanhece quebrado pela 3ª vez em uma semana
Pela terceira vez, em um período de uma semana, partes do muro de vidro da Raia Olímpica da USP amanheceram quebradas nesta terça-feira (24).
Ainda não há informação confirmada sobre o que ocasionou a quebra do vidro nesta manhã. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, no fim de semana, não descartou ato de vandalismo e nem problema estrutural no muro.
Na última sexta-feira (20), três painéis também foram danificados. Rapidamente a Prefeitura trocou as placas de vidro. Na quarta-feira (18) uma parte da estrutura também amanheceu quebrada e, segundo a Prefeitura de São Paulo, foi trocada por outro painel que seria utilizado na obra de extensão do muro.
Na segunda ocasião, um vigilante da USP registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. Em depoimento, ele disse ter abordado um homem circulando próximo à Raia Olímpica por volta das 2h da madrugada. Questionado, o homem teria alegado estar procurando a bolsa de uma mulher. Em seguida, ele foi orientado a sair pela portaria, mas acabou fugindo ao saltar pelo muro.
Os painéis são de vidro temperado e têm 3,15 metros de altura, 1,8 metro de largura e 12 milímetros de espessura, com película de proteção. A obra, inaugurada no dia 4 de abril pelo então prefeito João Doria (PSDB), custou R$ 15 milhões, e, segundo a Prefeitura, foi custeada por 45 empresas.
Muro de vidro
O muro de concreto que separa a Raia Olímpica da USP da Marginal Pinheiros, na zona oeste da cidade, começou a ser demolido no dia 31 de março e rapidamente começou a ser substituído por painéis de vidro. A inauguração de parte do muro de vidro ocorreu no dia 04 de abril, na semana em que João Doria deixaria a Prefeitura de São Paulo.
O muro de vidro, que terá 2,2 quilômetros de extensão, será formado por vidros de 12 milímetros de espessura, além de uma película de proteção.
O trecho será monitorado por câmeras e também será feito o paisagismo e a iluminação por LED.
Inaugurada há 45 anos, a raia da USP contava com um muro de concreto há mais de 20 anos.
O custo do projeto dobrou em relação ao que foi estimado no ano passado. A intervenção está orçada atualmente em R$ 30 milhões, contra R$ 15 milhões divulgados inicialmente. A Prefeitura diz que os valores são bancados por 44 empresas privadas.
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