Violência sectária na Índia avança e governo apela por paz
Os violentos confrontos entre hindus e muçulmanos prosseguem na Índia. O número de mortos não para de crescer e os feridos na capital, Nova Delhi, já passam de 200. Muitos chegaram a saltar de prédios altos para escapar de gangues violentas.
De acordo com a polícia indiana, 106 pessoas foram presas. A escalada da violência, inclusive, ofuscou a visita do presidente americano Donald Trump ao país nesta semana.
A origem do conflito está na aprovação de uma lei em dezembro, que concede cidadania a refugiados de todas as principais religiões do sul da Ásia, exceto muçulmanos.
No Twitter, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi pediu calma e paz à população.
Peace and harmony are central to our ethos. I appeal to my sisters and brothers of Delhi to maintain peace and brotherhood at all times. It is important that there is calm and normalcy is restored at the earliest.
— Narendra Modi (@narendramodi) February 26, 2020
O governo indiano é regido por um partido nacionalista hindu, que é acusado de menosprezar a parcela muçulmana do país. Cerca de 200 milhões de muçulmanos vivem na Índia
*Com informações do repórter Leonardo Martins
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