Cônsul do Brasil no México revela temor com terremoto: “pessoas indo pra rua com pijamas”
O México registrou na noite desta quinta-feira (7) o terremoto mais violento da história do País nos últimos 100 anos, de 8.2 na escala Richter, e deixou pelo menos 58 mortos. Apesar de ter acontecido no sul, o tremor foi sentido na capital, Cidade do México.
Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, a cônsul geral do Brasil no México, embaixadora Wanja Campos da Nóbrega, afirmou que não foi noticiada nenhuma morte na capital do País, e revelou que existe um movimento orquestrado pelo governo local para ocasiões como essa.
“Assim que o instituto observa algum abalo sísmico, sirenes são tocadas no País inteiro alertando. Isso dá a população uns 20 a 30 segundos para sair dos lugares onde estão, seja escritórios ou residências. E foi isso que aconteceu na Cidade do México. (…) As pessoas indo para a rua com os seus pijamas, que era quase 00h quando isso ocorreu, e aí aguarda para ver o que acontece. Felizmente, aqui na Cidade do México não foi computada nenhuma vítima”, contou a embaixadora.
Segundo Wanja, diferente da situação na capital do País, a cidade onde estava o epicentro do terremoto, a 119 km de Três Picos, região de fronteira com a Guatemala, a uma profundidade de 33 km, não traz notícias tão boas.
“Lá sim se reportam várias mortes, (…) é possível que ocorra mais danos. E o que ocorre, que é importante alertar a população, é que depois de um abalo sísmico como esse, sobretudo nas 24 horas, 48 horas seguintes, há um perigo dos novos abalos de às vezes menor escala, mas que podem ser danosos”, afirmou.
As mortes ocasionadas por causa do terremoto no México aconteceram nos estados de Oxaca (25), Chiapas (7) e Tabasco (3).
*As informações são de Carolina Ercolin
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