Doria descarta acabar com exigência de passaporte da vacina em SP após flexibilizar uso de máscaras

Fim da obrigatoriedade do item de proteção foi indicado pelo comitê científico do governo

  • Por Jovem Pan
  • 17/03/2022 21h00 - Atualizado em 17/03/2022 21h35
MISTER SHADOW / ASI / ESTADÃO CONTEÚDO João Doria participa de coletiva do esporte Doria já havia tornado facultativo o uso de máscaras em locais abertos antes

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou sobre o fim da exigência do uso de máscaras em espaços abertos e fechados no Estado, exceto no transporte público e em unidades de saúde, e sobre a continuidade da exigência do passaporte da vacina durante entrevista ao Jornal Jovem Pan. A medida foi anunciada na tarde desta quinta, 17, em meio à queda nos números da pandemia de Covid-19. “Todas as ações do governo do Estado de São Paulo, desde o início da pandemia, exatamente há dois anos, foram pautadas pela ciência, pela medicina, pelo respeito à saúde, e pelo comitê científico. Esse comitê se reuniu, encontrando dados positivos, que na últimas seis semanas vem se acumulando de forma positiva, que são: queda de internações pela Covid-19, queda da ocupação de leitos de UTI e felizmente queda em óbitos. Outros bons números, o aumento da vacinação do público adulto e infantil. O comitê científico identificou que havia a possibilidade de, imediatamente, abolir o uso de máscaras em ambientes fechados”, afirmou Doria.

“Não há nenhum impedimento para as pessoas que queiram continuar usando máscara para se proteger usem, não há limitação. E a recomendação do comitê científico, é continuar usando o álcool em gel”, ressaltou. O governador também pediu que as pessoas levem os filhos acima de cinco anos para tomarem as doses pediátricas, que já foram autorizadas pela Anvisa. Sobre o passaporte vacinal, Doria disse que no momento não há planos de deixar de exigi-lo. “A solicitação de apresentação deve ser mantida. Talvez, mais para a frente, possa ser revista”, comentou. O mandatário paulista ainda destacou que a situação segue sendo acompanhada pelo comitê e que, caso haja novos índices negativos, as medidas restritivas podem voltar a ser tomadas para preservar a vida da população.

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