Não votar reforma da Previdência foi “grande vitória”, diz Manuela D’Ávila

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2018 16h10
Jovem Pan Manuela D'Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan nesta segunda-feira (5), a pré-candidata à Presidência Manuela D’Ávila (PCdoB) afirmou que a não votação da reforma da Previdência foi uma “grande vitória”.

Ela avalia que a mudança na aposentadoria proposta pelo governo de Michel Temer “acabaria com a Previdência pública e entregaria a previdência para os banqueiros, acabaria com as perspectivas de os trabalhadores e trabalhadores mais pobres de terem uma vida digna na velhice”.

D’Ávila defende que o Brasil faça um “pacto que passe pela redução de jornada de seus trabalhadores, para que a gente viva a vida com dignidade e depois debata com qual idade nós iremos nos aposentar”.

Questionada sobre o rombo da Previdência que afeta as contas do País, a pré-candidata citou CPI no Congresso que apontou no ano passado que não haveria déficit na Previdência pública. Ela defendeu um governo “de”paredes de vidro” que dê acesso aos dados.

A pré-candidata, que se diz símbolo do novo, propõe “radicalizar a democracia” e afirma que pretende debater “como enfrentar a crise, como garantir que o Brasil reencontre o caminho do crescimento econômico, que nossa indústria aposte nos caminhos de inovação e gere empregos de qualidade por aqui”

D’Ávila diz que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “foi um juízo político”. Questionada se acha o petista inocente, ela disse: “eu acho que ele foi julgado sem provas”. “Isso manifesta a judicialização da política”, afirmou a pecedobista.

A representante do histórico aliado do PT diz que pretende “enfrentá-lo nas urnas”.

Manuela D’Ávila quer “estar junto no segundo turno” com o pré-candidato Ciro Gomes (PDT), de quem se diz amiga.

Vestindo uma camisa com a frase “rebele-se”, a pré-candidata do PCdoB conclama o “povo brasileiro” a “reagir com indignação à desigualdade e à entrega do País que Temer e seus aliados têm feito”.

“99% do povo deve governar o Brasil, e não apenas os multimilionários e os bancos”, concluiu.

Manuela D’Ávila também participou do programa Pânico nesta segunda. Confira alguns trechos:

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