Professor da USP comemora dados do emprego no Caged

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2018 16h08 - Atualizado em 20/04/2018 16h09
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Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas O professor destaca o crescimento na indústria (10,5 mil vagas) e na construção civil (8 mil vagas)

O professor da USP Helio Zylberstajn comemorou os dados do Caged em entrevista ao Jornal Jovem Pan nesta sexta-feira (20).

O Brasil abriu 56.151 vagas de emprego formal em março, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. Foi o terceiro mês de aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada.

Para meses de março, este é o melhor resultado desde 2013, quando foram geradas 112.450 vagas. O saldo positivo decorre de 1,340 milhão admissões e 1,284 milhão demissões.

“Há um ano nos perdemos quase 64 mil empregos e um ano depois nós ganhamos 56 mil. É um crescimento relativo de 100 mil”, pondera Zylberstajn.

O professor destaca o crescimento na indústria (10,5 mil vagas) e na construção civil (8 mil vagas), que, embora pequeno, representa “setores importantes, que multiplicam muito empregos em outros setores e apontam a uma direção que desejamos”, destacou.

 

Zylberstajn destacou ainda que o release que o ministério divulgou fala dos impactos da reforma trabalhista e que, em março, houve mais de 13.500 de desligamentos por acordo. Ele elogiou a mudança da lei que permite que o tabalhador rescinda o contrato resguardando alguns de seus benefícios, o “meio termo” que não tínhamos antes.

“As empresas e os trabalhadores aos poucos usam os novos espaços criados pela reforma trabalhista”, disse.

Ouça a entrevista completa:

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