Secretário de saúde de SP tranquiliza sobre febre amarela: “não é uma preocupação extrema”

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2017 16h31 - Atualizado em 26/10/2017 16h32
Agência Brasil A preocupação com a febre amarela na da zona norte de São Paulo começou depois que macacos foram encontrados mortos em parques da região serem diagnosticados com o tipo silvestre da doença

O secretário municipal de saúde de São Paulo, Wilson Pollara, afirmou, em entrevista exclusiva à Jovem Pan, que o problema da febre amarela não é uma preocupação extrema para a cidade. Ele tranquilizou a população e explicou que se trata de um tipo silvestre da doença e não urbano, além do município ter áreas florestais muito bem delimitadas.

“Em primeiro lugar, essas atitudes são totalmente preventivas. (…) Nesse primeiro momento nós temos que vacinar as pessoas que estão a 500 metros do local de onde foi encontrado o animal morto. Essa primeira faixa vai incluir 500 mil pessoas. Obviamente nós temos toda a estrutura, todas as vacinas para vacinar essas 500 mil pessoas. Se toda a cidade fosse pra lá pra receber a vacina, esse seria um grande problema porque não há a necessidade disso”, contou o secretário.

A preocupação com a febre amarela na da zona norte de São Paulo começou depois que macacos foram encontrados mortos em parques da região, como o Horto Florestal e o Anhanguera, serem diagnosticados com o tipo silvestre da doença.

Pollara disse ainda que, após essa primeira faixa de vacinação, pessoas num raio de 1 km também serão inclusas e depois, em uma terceira etapa, todas as pessoas que moram ou passam muito tempo na região da zona norte. Segundo ele, 100 mil pessoas já foram vacinadas, 1,5 milhão de doses foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, que ainda deve enviar mais da mesma quantidade, totalizando 3 milhões. De acordo com o secretário, existe apenas um problema logístico das unidades.

“A capacidade de vacinação das unidades que está aumentando. Hoje são 37, até o final do mês vão ser 57, mais umas duas ou três semanas vamos ter 88 unidades. Então a população pode ficar tranquila que a vacina vai chegar até a população. Não é a população que tem que sair correndo e ir buscar a vacina”, afirmou.

Apesar de ter vários graus de gravidade, a febre amarela pode transitar como um quadro gripal simples. Mas as pessoas que tiverem dores no corpo, queda de pressão, tonturas e um quadro gripal muito forte, são aconselhadas a procurar um atendimento médico.

Confira no áudio abaixo a entrevista completa do secretário de saúde municipal de São Paulo, Wilson Pollara.

*A entrevista é do repórter Tiago Muniz

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