“Sobreviventes já foram resgatados”, afirma Comandante do Bombeiros sobre naufrágio na Bahia

  • Por Jovem Pan
  • 25/08/2017 15h08 - Atualizado em 25/08/2017 15h22
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ARISTEU CHAGAS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Os sobreviventes foram levados ao Hospital do Subúrbio, na capital baiana, segundo o corpo de bombeiros

O comandante Geral do Corpo de Bombeiros na Bahia, coronel Francisco Telles, disse, em entrevista exclusiva à Jovem Pan,  que as buscas por corpos após o naufrágio de uma lancha na Bahia continua, mas não se mostrou esperançoso quanto a existência de mais sobreviventes da tragédia.

“Naturalmente os sobreviventes já foram resgatados, nós continuamos nas buscas pra ver se encontramos corpos. Temos aeronaves fazendo buscas, lanchas e navios da marinha fazendo buscas em mar aberto”, disse o coronel.

Telles afirmou que não se tem registros recentes de acidente tão grave como este nos últimos 60 anos. O coronel disse ainda que, ao que tudo indica, os registros da embarcação estavam todos em dia.

A lancha com 129 passageiros e quatro tripulantes a bordo naufragou em Salvador (BA) na última quinta-feira (24). Ao menos 18 pessoas morreram e 89 foram resgatadas. Os sobreviventes foram levados ao Hospital do Subúrbio, na capital baiana, segundo o corpo de bombeiros.

O barco afundou quando deixava Mar Grande, município de Vera Cruz, na grande Salvador, por volta das 6h30. O acidente ocorreu a cerca de 200 metros do terminal marítimo do município, que fica na praia de Mar Grande.  A lancha, de nome Cavalo Marinho, tem capacidade para 160 passageiros.

Uma grande quantidade de coletes salva-vidas ficou espalhada no mar.

Três navios e uma equipe de mergulhadores foram encaminhados ao local para auxiliar no resgate, informou a capitania dos Portos, assim como dois helicópteros da PM.

Durante a semana, a travessia Salvador-Mar Grande realizou paradas por conta da maré baixa, já que o terminal de Vera Cruz, que é utilizado pela travessia, fica inoperante nessa circunstância. Na quarta-feira (23), por conta dos fortes ventos e mar agitado, a Astramab chegou a suspender a operação das escunas de turismo, o que já tinha ocorrido na terça-feira (22).

Cerca de 5.000 pessoas utilizam o trajeto diariamente, que tem duração de cerca de 40 minutos.

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