Marina Silva sobre seu ‘sumiço’ fora de época eleitoral: ‘Não faço política da lacração’
Marina Silva vê certo preconceito na cobrança de seu “sumiço” do debate público após o período eleitoral.
A ex-candidata à Presidência, que sempre se vê alvo das mesmas piadas sobre seu ressurgimento em época de campanha, conversou com a bancada do Morning Show nesta quarta-feira (27) sobre diversos temas, incluindo a atual política ambiental do ministro Ricardo Salles.
“Esse discurso que estou sumida é uma espécie de preconceito porque ninguém diz isso em relação ao [Geraldo] Alckmin ou a outras pessoas que participaram do processo político. Isso é uma estratégia de quem gosta de mentir e que considera que os temas que eu trato não são importantes”, disse.
“Eu não faço a política da lacração. Faço política com intenção de contribuir pro debate, não faço oposição por oposição, analiso as questões do mérito e me posiciono.”
Marina ainda afirmou que já se considerou vítima de machismo em certas situações e citou a campanha eleitora de 2014, quando foi atacada pela adversária Dilma Rousseff.
“Todo o desmonte que foi feito em relação a mim e não em relação a outros candidatos era como se fosse mais fácil desconstruir uma mulher negra, de origem humilde, do que desconstruir um homem que ocupa outro lugar. Esse cálculo perverso foi feito pela Dilma e pelo João Santana [marqueteiro do PT] utilizando dinheiro roubado da Petrobras”, atacou.
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