Idosos têm que ficar distantes de qualquer possível forma de contágio, alerta presidente do Einstein
Idosos acima de 65 anos, portadores de doenças crônicas e pulmonares, além de pacientes com queda de imunidade devem se manter isolados para evitar contágio por novo vírus
O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, o médico-cirurgião Sidney Klajner, fez um alerta no Morning Show desta quinta-feira (19): idosos precisam se proteger de um possível contágio por coronavírus, pois pertencem ao grupo mais vulnerável à doença.
“Vemos o aumento diário de internação de casos moderados e dos mais graves. Cada vez mais a população está se conscientizando que manter o isolamento é a única forma de mitigar e abaixar o crescimento [da doença], pois se isso não acontecer não haverá número de leitos suficiente disponível para lidar com os casos graves”, disse Klajner.
Segundo o médico, projeções indicam que 80% dos brasileiros que tiverem coronavírus apresentarão sintomas leves como uma gripe comum, o que indica a baixa letalidade da doença. Ainda assim, Klajner reforçou os cuidados contra a transmissão da doença.
“O problema está nos casos assintomáticos, que portadores do vírus, se não mantiveram uma distância adequada, serão agentes disseminadores da doença – especialmente para os grupos de risco, que inclui idosos acima dos 65 anos, portadores de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial severa. Até asma e bronquite são fatores de risco, e problemas como qualquer tipo de doença que causa queda de imunidade, como o câncer. Essa população tem que ficar distante de qualquer possível forma de contágio.”
O médico indicou que o pico da doença e o registro de casos mais graves da covid-19 acontecerão entre a primeira e a segunda quinzena de abril. Segundo o especialista, são previstos pelo menos três meses até a pandemia se estabilizar no Brasil.
“A boa notícia é que nesse momento a gente já começa a ver os pacientes que tiveram contato com o coronavírus e tiveram a doença com sintomas leves estão se curando. Depois de duas ou três semanas após o surgimento dos sintomas, começamos a ver os pacientes curados.”
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