Qual o futuro da medicina para tratamentos do câncer de pulmão?
Especialista sonha com vacina e aposta que os próximos dez anos serão de ‘muitas descobertas’ em terapias-alvos e controle de tumores
A medicina personalizada, já realidade no tratamento de câncer de pulmão, é fruto de anos de pesquisas da ciência. Com novos estudos em andamento, o cenário é de otimismo e perspectivas positivas para as próximas décadas, na avaliação do oncologista Luiz Henrique Araújo, pesquisador do Inca (Instituto Nacional do Câncer) e do Instituto COI (Centro de Oncologia Integrado). De acordo com o médico, os próximos dez anos serão de grandes descobertas, tanto em terapia-alvo para tratamento quanto em melhor controle dos tumores, o que garantirá qualidade de vida aos pacientes.
“O oncologista torácico, que trata câncer de pulmão, tem motivos para estar otimista. Os próximos dez anos serão de muitas descobertas, como novas moléculas de terapias-alvos, formas de otimizar o controle, permitindo que o sistema imune seja capaz de evitar que os tumores cresçam, por exemplo. E, claro, esperamos um dia ter vacinas”, pontua Araújo. O tabagismo é o principal fator de risco para o surgimento da doença. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Portanto, parar de fumar é a maneira mais eficaz de se prevenir.
Novos casos
É importante conscientizar a população sobre o câncer de pulmão, as formas de prevenção, a importância do diagnóstico precoce e os tipos de tratamento. No Brasil, dados do Inca apontam 30.200 novos casos (17.760 em homens e 12.440 em mulheres) anualmente. A Amgen Brasil apoia ações que ampliam o conhecimento sobre a doença. Para saber mais sobre o tema, acompanhe os boletins da empresa no Spotify, Deezer e demais plataformas de áudio. Quem tem a assistente virtual Alexa também pode acessar os conteúdos. Basta dar a voz de comando: “Alexa, Toque Boletim Saúde Jovem Pan”.
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