Juristas se dividem sobre a força da denúncia contra Michel Temer

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2017 07h59
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BRA10. BRASILIA (BRASIL), 27/06/2017 - El presidente brasileño, Michel Temer (i), habla durante una conferencia de prensa en el Palacio presidencial de Planalto hoy, martes 27 de junio de 2017, en Brasilia (Brasil). Temer afirmó hoy que tiene una "preocupación mínima" con la denuncia por corrupción presentada en su contra por la Fiscalía, la cual aseguró que es "una pieza de ficción" sin "fundamentos jurídicos". EFE/Joedson Alves EFE/Joedson Alves Michel Temer rebate denúncia de Rodrigo Janot e ataca procurador-geral

Juristas se dividem sobre a força da denúncia contra Michel Temer, mas são unânimes em afirmar que a crise brasileira ainda pode se agravar.

Em mensagem enviada a integrantes do Ministério Público, Rodrigo Janot declarou que ninguém está fora do alcance da lei.

Já a defesa do presidente vai tentar desqualificar o procurador-geral da República, o acusando de não apresentar provas consistentes.

O ex-presidente do STF Sydney Sanches, que comandou o impeachment de Fernando Collor, lamenta que o Brasil volte a viver uma crise semelhante. “Não é possível viver de impeachment. Mas para isso é preciso que as pessoas não pratiquem crimes”.

O ex-ministro do STF Sidney Sanches ressalta que os brasileiros continuam se assustando com fatos novos sobre a corrupção no país.

Em entrevista a Thiago Uberreich, o presidente da OAB Nacional, Cláudio Lamachia, defende que o julgamento de Michel Temer vá até o fim. “Não posso aceitar a ideia de barrar a continuidade do processo ou da denúncia. O presidente da República deveria ser o primeiro a buscar um esclarecimento justo de todos os fatos”.

Cláudio Lamachia lembra que a Ordem dos Advogados do Brasil já protocolou, na Câmara, um pedido de impeachment contra Michel Temer.

Já o criminalista Roberto Delmanto Júnior classifica a denúncia como “confusa” e acha que a defesa do presidente encontrará brechas. “O procurador Rodrigo Janot, com todos o respeito, se precipitou e incorreu em erros técnicos em uma acusação tão séria como essa”

O criminalista Roberto Delmanto Júnior considera um erro o procurador-geral da República fatiar as denúncias.

O Palácio do Planalto fala em “reação de guerra” contra a possibilidade do presidente da República ser julgado pelo STF.

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