Juros aumentam pelo 18ª mês seguido e BC não prevê redução da Selic
Juros para a pessoa física sobem pelo 18º mês seguido e presidente do Banco Central diz que não trabalha com hipótese de redução da Selic. Alexandre Tombini esteve em São Paulo nesta quinta-feira (07) participando de evento promovido pelo Banco Itaú em um hotel da Zona Oeste da cidade.
Em palestra, ele citou que os níveis de câmbio e do realinhamento dos preços administrados devem influenciar favoravelmente a inflação. Alexandre Tombini, dsse ainda que o panorama ainda é desafiador e que não há hipótese de flexibilização da política monetária: “A contribuição do Banco Central se dá não somente pela firme condição da política monetária, mas também para assegurar a solidez do sistema financeiro nacional”.
Enquanto isso, as taxas de juros das operações de crédito voltaram a subir em março, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças. O diretor executivo da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, diz a comentarista Denise Campos de Toledo que as taxas sobem em todos os setores: “Todas as faixas de juros estão subindo, sejam as taxas que normalmente são mais caras, como cheque especial e cartão de crédito, como as mais baratas. O crédito consignado está subindo, financiamento de imóveis está subindo, semana passada a própria Caixa anunciou a nova relação de juros”.
Os juros no cartão de crédito foram de mais de 432% ao ano em março, o maior patamar desde 1995. No cheque especial, as taxas estão em 263% ao ano, índice que não é contabilizado desde 1999.
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