Justiça concede prisão domiciliar para a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro
Na última sexta-feira, 24, a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, autorizou a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, a cumprir prisão domiciliar. A expectativa é que a mulher do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, saia do complexo penitenciário de Bangu, na zona Oeste do Rio, nesta terça-feira, 28. O pedido da defesa da ex-primeira-dama teve como base o fato de que os filhos dela estão sem os cuidados do pai e da mãe.
Após a decisão, um protesto silencioso foi realizado na esquina entre a avenida Delfim Moreira e a rua Aristides Espínola, no Leblon. Cartazes com críticas foram colocados perto da casa onde Adriana Ancelmo morou com Sérgio Cabral, que segue preso em Bangu. Ela é acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em processo da Lava Jato no Rio.
No 3 em 1 desta segunda-feira, 27, Carlos Andreazza afirmou que não consegue entender o privilégio dado a Adriana Ancelmo e que considera que, se todas as pessoas do país que estão na mesma situação entrarem com recurso, a Justiça do Brasil não vai mais andar. Vera Magalhães apontou que a decisão de colocar Adriana Ancelmo em prisão domiciliar por causa dos filhos não tem respaldo jurídico. Marcelo Madureira criticou as facilidades dadas a Adriana Ancelmo e pediu o mesmo direito para outras presas.
Confira o debate completo no 3 em 1:
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