Líder do PSDB pede “candidato com respeitabilidade” para eleição na Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 11/07/2016 08h03
George Gianni/ Divulgação PSDB Deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA)

Com a definição da data para a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, tem-se o início de perspectivas para o novo nome que deve assumir a cadeira, antes pertencente a Eduardo Cunha, que na semana passada renunciou ao cargo e agora sob o comando interino de Waldir Maranhão.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o líder do PSDB na Casa, Antônio Imbassahy (BA), afirmou que o partido não possui “até agora” nenhum candidato e disse que não será um pleiteante à presidência. “Temos a perspectiva para o futuro e queremos escolher um deputado que possa pacificar a Câmara dos Deputados e que tenha agenda nacional. Um candidato com respeitabilidade”, destacou.

O tucano confirmou que a eleição ocorrerá na noite desta quarta-feira (13), às 19h, e que a data deve ser anunciada oficialmente nesta segunda-feira (11) pelo presidente interino Waldir Maranhão.

Segundo Imbassahy, o PSDB faz uma avaliação ampla sobre a eleição. “São mais de dez candidatos, talvez 14. A posição do PSDB é de que não se deva permitir que seja ampliado o conflito. Não tenho dúvida que, ao fim e ao cabo, essa perspectiva [do partido se candidatar à presidência da Câmara] possa acontecer”, ressaltou.

Sobre uma possível candidatura d eum deputado tucano em 2017, quando acaba o mandato-tampão daquele que vencer nesta semana, Antônio Imbassahy foi enfático: “o PSDB, com base muito forte, vai se colocar no momento próprio, talvez em 2017”.

Influência de Cunha e processo na CCJ

O tucano afirmou que o peemedebista já teve muita força para causar influência para sua sucessão na Câmara, mas que “com o passar do tempo, ele foi se fragilizando”.

“Cunha tem relacionamento com muitos deputados, mas não vejo a menor condição dele impor candidato na tentativa de aliviar o processo de cassação. Vejo informações desencontradas, mas o processo contra Eduardo Cunha continua na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Demorou muito no Conselho de Ética, agora está na reta final da CCJ e tudo indica que vai à plenário para deliberar”, encerrou.

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