Lideranças no Congresso querem que Governo avalie teto do funcionalismo

  • Por Jovem Pan
  • 25/10/2016 06h15
Arco-íris ao entardecer visto da Estátua da Justiça. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF (06/10/2011) Fellipe Sampaio/SCO/STF Estátua da Justiça que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília

Líderes avaliam no Congresso a definição de um limite de gastos com salários públicos.

O teto salarial no serviço público, teoricamente, é o de um ministro do Supremo Tribunal Federal: R$ 33.700,00. Mas 11 mil juízes recebem muito mais que isso, funcionários do STF, integrantes do Congresso e funcionários, ministros e o presidente Michel Temer também. Alguns chegam a pagar, em descontos, R$ 11 mil. Isso significa salários superiores a R$ 111 mil.

O teto salarial, que já é considerado alto, não é levado em conta. O “truque” é somar auxílios como alimentação e moradia e acréscimos extras.

Crítico a emenda do limite de gastos públicos, o deputado Henrique Fintana (PT-RS) desafio Michel Temer a colocar em pauta os limites na farra de supersalários no serviço público.

“Não podemos colocar freios em investimentos públicos que dão ganho real acima da inflação para o salário mínimo. Mas devemos colocar freios para os grandes salários do País. Se o Governo quiser votar congelamento do teto salarial do País, eu voto a favor de um tipo de equilíbrio financeiro desse”, disse o petista.

Os salários acima do teto constitucinal foram criticados pelo ministro do STF, Marco Aurélio, que considerou-os “dribles”. Já o ministro Gilmar Mendes sugeriu que o Conselho Nacional de Justiça tome uma decisão para impedir o que ele considerou uma loucura.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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