Lideranças políticas dão vitória como certa e fazem chamamento para manifestações

BIE - Banco de imagens externas: Vista aérea da Bandeira Nacional. Uma gigantesca bandeira nacional pende continuamente no mastro da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Feita de náilon paraquedas, ela tem 20 metros de comprimento e 14 metros de altura. São 280 metros quadrados. Desde 2000, uma empresa de Cascavel (PR) confecciona a bandeira, que é trocada todo mês. Diz Sérgio Tomasetto, proprietário da fábrica: - Grande parte das bandeiras tem o preto e o vermelho, que indicam que o país enfrentou guerra. A nossa, não. O verde e o amarelo formam uma combinação singular, que torna a nossa bandeira bela, emocionante e inconfundível. Bandeira do Brasil

Lideranças políticas e personalidades dão a vitória como certa e fazem chamamentos nas redes sociais para as manifestações pró e contra Governo em todo o país, nesta sexta (15) e no domingo (17).

Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua, no Twitter, convocam para um panelaço durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff. Em cadeia nacional, a petista volta a falar que há um “golpe em curso no país” e que é preciso lutar pela democracia.

Kim Kataguiri, do MBL, usou as redes para dizer que o Governo levou surra no STF. “A Constituição venceu o golpismo”, alardeia.

Já o MTST lamentou que, após três décadas, a frágil democracia brasileira revive Eleições Indiretas.

No site do PT, um vídeo do presidente da legenda, Rui Falcão, pediu ao povo que ignore os boatos e criticou a mídia. Confira abaixo no vídeo:

Já o portal do PSDB celebra o número suficiente de votos para a aprovação do impeachment. Diz em letras garrafais que “a Câmara ouviu a voz dos brasileiros”. Ao clicar no link, a página instrui o visitante a mudar a foto do perfil no Facebook, que ganhará uma legenda temática.

No Twitter, Aécio Neves afirmou em vídeo que o afastamento de Dilma é consenso na sociedade.

O afastamento de Dilma é consenso na sociedade.https://t.co/84DrzGg4fw

— Aécio Neves (@AecioNeves) 14 de abril de 2016

Apesar de Uruguai, Bolívia, Venezuela e Equador manifestarem apoio a Dilma e Lula, nenhum líder latino voltou a criticar o impeachment recentemente.

Já os Estados Unidos demonstram preocupação. Nesta sexta, o jornal americano The New York Times publicou reportagem sobre corrupção dos líderes do Impeachment de Dilma. Tem chamada na primeira página e citação de deputados brasileiros como Eduardo Cunha, Paulo Maluf e Fernando Collor.