Divisórias de madeira e depósito de recicláveis alimentaram incêndio, diz secretário

  • 02/05/2018 12h26 - Atualizado em 02/05/2018 13h33
WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Bombeiros tentam resgate com edifício em chamas no centro de SP antes de prédio desabar

O secretário municipal de Habitação, Fernando Chucre, disse em entrevista ao programa Ligado na Cidade que a principal preocupação da Prefeitura de São Paulo em relação às ocupações é o risco de incêndio.

A Prefeitura se reúne nesta quarta (2) com movimentos de moradia para acertar os detalhes da vistoria de 70 edificações. “Estamos discutindo com essas famílias residentes quais medidas podemos adotar para diminuir esse risco”, afirmou.

O secretário apontou que no prédio que desabou na madrugada desta terça (1º) no Largo do Paissandu havia divisórias de madeira e depósito de materiais recicláveis no térreo. Lá havia uma grande concentração de famílias de catadores que vivem na região central. A reportagem Jovem Pan mostrou que ainda há nesta quarta-feira, mais de 24 horas após o incidente, focos de incêndio combatidos nos escombros (veja no segundo vídeo mais abaixo).

“A impressão que dá é que um acúmulo de situações gerou um incêndio de grandes proporções e, consequentemente, o desmoronamento”, disse Chucre, destacando que os bombeiros e a Polícia Civil terão informações mais detalhadas sobre as causas do acidente.

O secretário também apontou que há um “programa piloto de locação social” sendo tocado pela Prefeitura para a requalificação de edifícios abandonados. Chucre cita que nove edifícios e um terreno adquiridos pela Prefeitura para esse programa. Ele cita como exemplos o prédio onde funcionava o Hotel Cambridge e o Edifício Mauá, desapropriados.

Ouça a entrevista completa com Fernando Chucre:

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Publicado por Patthy Custódio em Segunda, 30 de abril de 2018

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