Lista de votação da reforma trabalhista servirá de base para a previdenciária

  • Por Jovem Pan
  • 28/04/2017 07h08
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Brasília - Após a conclusão da leitura do parecer do relator do projeto da reforma trabalhista, deputados de partidos de oposição ao governo retomaram a obstrução aos trabalhos no plenário (Antonio Cruz/Agência Brasil) Antonio Cruz / Agência Brasil Sessão na Câmara dos Deputados foi marcada por muitos protestos

O desafio do Governo, agora, é aprovar, na Câmara, a reforma da Previdência. Os líderes admitem que não conseguiram ainda os 308 votos necessários e, por isso, uma ofensiva será iniciada com base na lista de votação da reforma trabalhista.

O líder do Governo, deputado Agnaldo Ribeiro, garante que será um trabalho de convencimento e exagera: o aposentado, segundo ele, pode pedir esmola no sinal se a reforma não for aprovada.

“Está se fazendo uma reforma da Previdência porque se tem responsabilidade com o País. Por isso estamos fazendo, para que não aconteça o que estamos vendo em alguns Estados brasileiros. Funcionários aposentados pedindo esmola em sinal de trânsito porque não estão recebendo sua aposentadoria”, disse.

Esta é a fase em que o presidente Michel Temer exige fidelidade. Ele quer contar com os votos dos governistas. Na reforma trabalhista, mais de 20% dos 415 deputados aliados votaram contra a reforma defendida pelo Governo.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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