Lula e movimentos sociais devem estar presentes durante depoimento de Dilma
Acusações, brigas e cansaço marcam os três primeiros dias do julgamento que vai decidir o futuro da presidente afastada Dilma Rousseff. A sessão comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, começou na quinta-feira (25) e deve acabar na quarta (31).
Na primeira etapa, foram realizados os depoimentos das testemunhas de acusação e defesa e por diversas vezes, Lewandowski teve que intervir.
Logo no primeiro dia, a senadora do PT do Paraná, Gleisi Hoffmann, deu início a uma discussão generalizada. Em resposta, Ronaldo Caiado do DEM, afirmou que os senadores não eram “assaltantes de aposentados”, fazendo referência à prisão de Paulo Bernardo, marido da petista.
No segundo dia, um novo bate-boca, desta vez, entre Gleisi e o presidente do Senado, Renan Calheiros, novamente interrompeu o julgamento.
Após um jantar na casa de Renan, que contou com a participação dos senadores petistas Jorge Viana e Lindbergh Farias, os ânimos se acalmaram no terceiro dia de sessão.
O cansaço fez até com que o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, cometesse uma gafe ao trocar o nome do senador Cristovam Buarque por Cristóvão Colombo.
Os depoimentos do ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de Direito da UERJ, Ricardo Lodi, ocorreram de forma tranquila. Ambos negaram irregularidades nas operações feitas pela equipe econômica da presidente afastada.
O quarto dia de julgamento promete ser longo, já que a maioria dos senadores se increveu para questionar Dilma Rousseff.
A petista estará acompanhada de ex-ministros e do ex-presidente Lula, enquanto a acusação estará representada principalmente por integrantes de movimentos sociais pró-impeachment.
*Informações do repórter Anderson Costa
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