Macron chega como favorito para o Palácio do Eliseu, na França
O correspondente Jovem Pan na Europa Ulisses Neto analisa as expectativas na véspera da eleição presidencial francesa. Ouça AQUI.
A campanha eleitoral na França está oficialmente encerrada. Neste domingo (7) 47 milhões devem ir às urnas escolher o presidente (Emanuelle Macron) ou a presidente (Marine Le Pen) da segunda nação mais rica da Europa.
Como disse a chanceler alemã Angela Merkel nesta sexta (5), a União Europeia precisa se mover adiante, de forma mais rápida, e decisiva e que, por isso o resultado da votação francesa é de importância fundamental nesse contexto. O que Merkel quis dizer é que, se Marine Le Pen vencer, o projeto europeu desanda.
A sorte da mulher mais poderosa do continente é que a chance de Le Pen sair vencedora no domingo é tão grande quanto à da Ponte Preta sagrar-se campeã paulista após perder de 3 x 0 para o Corinthians em casa.
Ou seja, é necessária uma virada antológica. As cinco pesquisas divulgadas nesta sexta mostram que a vantagem favorável a Macron, que já era bem alta, cresceu ainda mais depois do debate televisivo da última quarta (3). Agora ele aparece com 62% das intenções de votos.
Le Pen partiu para o desespero no programa do meio da semana e fez diversos ataques a seu adversário. A regra básica do marketing político deixa claro que isso normalmente não pega bem com o eleitorado. Mas para Le Pen, as palavras “regra” e “normal” não se aplicam com frequência.
Macron afirma que, inclusive, já escolheu seu primeiro-ministro, embora não tenha confessado quem terá a dura missão de unificar a França e tentar colocar a economia nos trilhos mais uma vez.
No próprio domingo à noite, horário local, fim de tarde no Brasil, teremos a confirmação sobre quem será o sucessor de François Hollande no Palácio do Eliseu.
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