Maia defende indiciamento de manifestantes que invadiram plenário
Os invasores do plenário da Câmara serão processados. A determinação foi do presidente da Casa, Rodrigo Maia, que defendeu o indiciamento de todos e alertou que não haverá nenhum tipo de negociação com grupos que entrem à força no Congresso.
Foi um momento tenso, principalmente para Waldir Maranhão, que presidia a sessão esvaziada e tranquila e não entendeu quando cerca de 60 invasores tomaram o plenário e até mesmo subiram na mesa.
Troca de sopapos com os policiais legislativos fez a Câmara parar. Após insistência de deputados, os invasores saíram. Eles defendiam o juiz Sérgio Moro e a intervenção militar.
O deputado Ricardo Izar (PP-SP) revelou que não teve como negociar: “várias vozes que quando você conversa com um, o outro não aceita. Eles querem um general de alta patente para negociar com eles e isso não vai acontecer”.
Maia garantiu que ações como essa não são toleradas: “tem muito crime cometido por esses bandalheiros. Não há negociação com quem não quer negociação. Desta forma nós não temos que negociar, nossa obrigação é determinar a prisão com apoio da Polícia Federal e encaminhá-los a delegacia”.
Os policiais legislativos foram surpreendidos e, em menor número, não tiveram como defender o plenário da Câmara.
*Inofrmações do repórter José Maria Trindade
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.