Marcelo Odebrecht confirma caixa 2 à chapa Dilma-Temer: esperto ou bobo da corte?

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2017 19h20
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LIM01. LIMA (PERÚ), 03/01/2017.- Fotografía del edificio de Odebrecht hoy, martes 3 de enero de 2017, en el distrito San Isidro de Lima (Perú). El pasado miércoles el Departamento de Justicia de Estados Unidos publicó un informe en el que señaló que Odebrecht y algunas de sus filiales pagaron aproximadamente 788 millones de dólares en sobornos en 12 países, incluido Brasil, para obtener contratos públicos. EFE/Germán Falcón EFE/Germán Falcón EFE - Fachada do prédio da Odebrecht em Lima

A grande discussão do 3 em 1 desta quinta-feira (2) girou em torno do depoimento que o herdeiro e ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, prestou ao Tribunal Superior Eleitoral. O testemunho durou cerca de 4 horas e foi feito na quarta-feira de cinzas, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, em Curitiba. Marcelo Odebrecht implicou a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, em corrupção envolvendo a campanha de 2014.

Odebrecht contou que a chapa Dilma-Temer recebeu 150 milhões de reais como caixa 2. Ele também afirmou que Dilma sabia da origem ilícita do dinheiro doado para o PT em 2014. Segundo o empreiteiro, a petista também teria conhecimento dos repasses feitos ao marqueteiro João Santana.

O depoimento atingiu também o Palácio do Planalto. O executivo contou que jantou com Michel Temer em 2014, mas negou que tenha ocorrido um pedido direto do então vice-presidente sobre doação ao PMDB. Odebrecht atingiu, entretanto, o atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que está afastado devido à retirada da próstata. Segundo o empreiteiro, Padilha negociou o repasse de 10 milhões de reais ao PMDB.

Vera Magalhães relatou que Marcelo Odebrecht confirmou a ela que Dilma Rousseff sabia dos repasses ilícitos à campanha de 2014. Carlos Andreazza critica a estratégia da ex-presidente de dizer que nada sabe. Marcelo Madureira mostrou indignação com o relato de Odebrecht sobre a atuação do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, nas negociações de propina do PT.

Assista à discussão completa no 3 em 1:

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