Marina Silva defende PEC que autoriza eleição direta; texto tramita na Câmara
Marina Silva defende novas eleições pelo “caminho da Constituição”, apoia PEC que autoriza eleições diretas no caso da saída de Temer e prefere não dizer se é candidata.
A líder da Rede Sustentabilidade concedeu entrevista à Jovem Pan agora há pouco e falou que o momento é dramático, de perplexidade.
Ela criticou também o modelo de presidencialismo de coalizão, que considera esgotado e que se converteu em uma “privatização do Estado brasileiro.”
Marina Silva afirmou que existem três saídas para a crise atual pelo caminho da Constituição: Renúncia, impeachment ou o julgamento pelo TSE da chapa Dilma-Temer, que ela considera a melhor opção. “A saída que a gente pode visualizar é o caminho da Constituição. E ela estabelece três possibilidades, uma é renúncia do presidente em uma situação como essa”.
Em todos os casos listados, a eleição para escolher o novo presidente seria indireta, apenas com deputados e senadores como eleitores.
Marina Silva defendeu que a PEC que tramita na Câmara que possibilita eleições diretas neste caso seja aprovada e acha que ela é viável para a situação enfrentada agora.
“Essa PEC pode ser utilizada para esse momento dramático da história do nosso País. A PEC é mais do que atual, porque dá ao Congresso a possibilidade de fazer a única coisa para socorrer a política no Brasil, que é devolver à sociedade a possibilidade de fazer sua escolha. Escolha que foi fraudada nas eleições de 2014”, disse.
Marina Silva não quis responder se será candidata à presidência da República em caso de novas eleições.
Ela afirmou que o momento não é de fazer lista de candidatos e que as pessoas se preocupam demais com quem vai concorrer e pouco com os programas de Governo.
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