Mesmo com injeção do 13º salário, vendas do Natal podem ser as piores desde 2009
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Mesmo com injeção da segunda parcela do 13º salário, comércio se mostra desanimado com as vendas do Natal. Data comemorativa mais expressiva para os lojistas, o setor espera uma retração de 8% no período em relação a 2014. Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, segundo dados da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.
Falando a Cris Santos, o economista da Fecomercio, Fábio Pina, diz que os brasileiros estão priorizando outros gastos este ano: “As pessoas preferem destinar recursos para a poupança e pagamento de antigas dívidas do que comprar, mais do que em outros anos porque a proporção aumentou. Temos um ambiente que não permite imaginar crescimento”. Pina ressalta que apenas 55% dos consumidores pretendem presentear alguém em 2015. É a menor taxa em seis anos.
Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito aponta que quase 20 milhões de brasileiros devem deixar as compras para a última hora. Nos shoppings da capital paulista, vendedores ouvidos pela reportagem da Jovem Pan estão pouco entusiasmados.
Se nas lojas físicas o sentimento é de Natal perdido, no comércio eletrônico a expectativa é de alta de 10% no volume dos pedidos. Segundo projeção da consultoria E-bit, as vendas online devem aumentar 22%, alcançando um faturamento de R$ 7,2 bilhões.
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