Mesmo com resposta do STF, Renan mantém críticas à operação da PF

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2016 06h32
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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala à imprensa ao chegar no Congresso, sobre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado citar o seu nome na delação premiada (Antonio Cruz/Agência Brasil) Antonio Cruz/ Agência Brasil Renan Calheiros - ABR

O presidente do Senado dá ares de crise institucional à sua reação quanto a operação da Polícia Federal autorizada pelo juiz federal Vallisney Souza oliveira.

Mesmo com a resposta da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, Renan Calheiros manteve suas críticas a investigação sobre a obstrução das investigações da Lava Jato com o uso de recursos públicos pela polícia legislativa.

Nesta terça-feira (25), a ministra Cármen Lúcia disse que quando se mexe com um juiz, se mexe com todo o Judiciário. Para Renan, a ministra foi corporativista como ele ao defender o Judiciário.

“Ela fez exatamente como presidente do Supremo Tribunal Federal o que eu fiz ontem como presidente do Senado Federal. Eu acho que faltou uma reprimenda ao juiz de primeira instância que usurpou a competência do STF”, disse o peemedebista.

Renan Calheiros não retirou as expressões depreciativas ao referir-se ao juiz: “enquanto esse juiz ou qualquer juiz continuar a usurpar a competência do Supremo contra o Legislativo, eu sinceramente, não posso chamá-lo no aumentativo”.

Novas críticas de Renan também contra o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. O presidente do Senado disse que não participa de nenhuma reunião onde o ministro esteja. Renan Calheiros pediu ainda a demissão do ministro ao presidente Michel Temer.

Temer tentou ainda fazer reunião com presidentes de todos os poderes, mas a ministra Cármen Lúcia não aceitou o encontro.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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