Ministro acusa Dilma de promessas irreais para “Minha Casa, Minha Vida”
O ministro das Cidades acusa a presidente afastada Dilma Rousseff de prometer recursos irreais para o “Minha Casa, Minha Vida”. Bruno Araújo foi convidado a participar da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara e voltou a declarar que o programa “não será aniquilado”.
Nesta quarta-feira (13), o tucano acrescentou que a gestão anterior deixou 50 mil unidades paralisadas.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, avaliou que o orçamento prometido para o Minha Casa Minha Vida foi sobrevalorizado: “me parece inconcebível que nós no Congresso Nacional ou que o TCU, não tenhamos instrumentos de perceber que um ministério prometeu a agentes de outras unidades da federação, valores equivalentes a uma média de 50 vezes do seu orçamento”.
De acordo com o ministro, as obras de 240 mil unidades do “Minha Casa, Minha Vida” estão contratadas.
O deputado do PT Nilto Tato, autor do requerimento para convocar o titular da pasta das Cidades, adotou um tom político ao confrontar o tucano.
“Uma tentativa de justificar a interinidade do Governo e até de desqualificar o próprio programa, meso considerando de um Governo provisório. Como vão ficar essas casas que foram contratadas?”, questionou.
Apesar de citar o impeachment, o petista Nilto Tato reconheceu que a atual gestão entende o “Minha Casa, Minha Vida” como um programa de Governo.
No mês passado, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, relançou 11 mil unidades do programa.
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