Ministro da Saúde apresenta defesa após advertência e se diz “tranquilo”
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República advertiu o ministro da Saúde, Ricardo Barros, por ter cometido infração ética durante a campanha eleitoral de 2016.
Segundo a comissão, o ministro não registrou em agenda que viajaria às cidades paranaenses de Curitiba e Apucarana.
Nestas localidades, participou de campanha eleitoral e, segundo a comissão, fez “promessas indevidas” criando expectativas na população de que haveria a realização de obras e transferência de verbas caso determinado candidato fosse eleito.
Em agenda na capital paulista nesta terça-feira, o ministro Ricardo Barros disse que apresentou sua defesa e está tranquilo. “Eu estou cumprindo a minha função dentro das normas estabelecidas. Justifiquei perante a comissão de ética, dentro da visão que temos como conduzir, sou um agente político. Mas a comissão de ética tomou a decisão da advertência. Não tenho comentários a fazer , apenas apresentei minha defesa, estou absolutamente tranquilo”, disse.
A comissão informa que não é proibido que uma autoridade participe de campanhas políticas, mas é necessário registrar o compromisso na agenda oficial e não se deve misturar campanha eleitoral com trabalho.
Também é vetado usar o cargo para fazer promessas de vantagens em troca da eleição de determinado candidato.
*Informações do repórter Fernando Martins
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