Ministro rebate críticas e nega ter dito que pacientes “inventam doenças”

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2016 09h46
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Brasília- O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da 25ª Reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Malária e da 8ª reunião de apoiadores municipais para controle da malária (Elza Fiuza/Agência Brasil) Elza Fiúza/Agência Brasil - 17/05/16 Ministro da Saúde

Ricardo Barros, ministro da Saúde, rebateu a fala que lhe foi atribuída ao dizer que pacientes “inventam doenças”. Ele respondeu aos jornalistas durante evento de comemoração do milésimo transplante realizado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP, o Incor, em São Paulo, nesta segunda-feira (1º).

Segundo o comandante da pasta, houve um equívoco na interpretação e negou ter dito que as pessoas que procuram atendimento inventam as doenças: “eu falei que as pessoas correm aos postos de saúde com efeitos psicossomáticos”.

Ricardo Barros também fez um apelo para que os médicos avaliem com mais atenção os pacientes, também reduzindo o número de exames desnecessários. “Faço um apelo aos médicos que façam consultas de mais qualidade, que conversem com as pessoas que procuram atendimento. Que analisem a pessoa, façam um bom diagnóstico, a anamnese”, solicitou.

O ministro da Saúde também comentou sobre a vacina contra a Dengue. Ele assegurou que estudos sobre sua eficácia serão feitos, pois a autorização pela Anvisa já foi emitida. “Ela precisa ser avaliada pela Comissão de Incorporação de Novas Tecnologias e, se for reconhecida como tecnologia a ser incoporada, haverá discussão sobre o impacto econômico que essa corporação deve fazer”, disse.

Ricardo Barros disse que também seguem os estudos no desenvolvimento de outra vacina contra a doença, no Instituto Butantã, que já recebeu investimento de R$ 300 milhões do Governo Federal.

*Informações do repórter Fernando Martins

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