Ministro rebate farmacêutica e diz que remédio contra leucemia infantil não tem contraindicações
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Saúde Ricardo Barros, afirmou que o medicamento chinês contra leucemia infantil comprado da China não tem contraindicações.
Neste final de semana, a Rede Globo, em matéria do programa Fantástico, afirmou que o Brasil compra o medicamento asparaginase sem ter conhecimento de sua qualidade e eficácia.
Segundo a reportagem, uma farmacêutica do Ministério da Saúde, Gisélia Ferreira, que se opôs à compra, expôs as dúvidas sobre a asparaginase chinesa.
A farmacêutica concursada participava até o final do ano passado de grupo que analisou a compra do medicamento fabricado na China. A crítica de Gisélia é a falta de estudos que comprovem a qualidade e eficácia do remédio.
“Tínhamos fornecimento mundial deste remédio por uma grande produtora. Produzia até 2013, mas depois ela descontinuou a produção. Entrou outra, da Alemanha, que pediu o cancelamento do registro e fizemos um pregão. Já que nenhuma tinha registro na Anvisa, fizemos o pregão. Evidentemente a lei manda comprar o produto mais barato”, explicou o ministro.
Ricardo Barros garantiu ainda que é verificada a procedência do produto fabricado na China: “verificamos que vários países compram esse medicamento e não relataram nenhum problema do uso desse medicamento”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.