“Momento é de trabalhar e ver o que vai acontecer”, diz presidente do BNDES
As consequências da nova crise política pela qual passa o Brasil após a delação do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, que atingiu em cheio o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves são incalculáveis.
A avaliação da presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, nesta quinta-feira (18) é de que os mercados financeiros balançaram com a notícia de que o empresário da JBS comprou o silêncio do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, com aval de Cunha.
A Bovespa chegou a paralisar as suas negociações durante a manhã e o dólar literalmente disparou.
Maria Silvia, executiva com larga experiência tanto no setor privado quanto no setor público, acha que é cedo para saber até onde vai ou não esse impacto da crise política na economia brasileira: “eu acho que agora o momento é de trabalhar ainda mais e aguardar o que vai acontecer”.
O BNDES já foi citado ao menos duas vezes em depoimentos coletados nas investigações da Operação Lava Jato. Em junho, Maria Silvia completa um ano à frente do banco. Ela demonstrou irritação ao ser questionada se não estaria fazendo muito pouco para investigar financiamentos sob suspeita: “investigações não são do âmbito do BNDES”.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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