Após confusão em voto de Dilma, Braun critica: “o juiz quis aparecer”
A jornalista Helen Braun criticou, nesta segunda-feira (3), a decisão do juiz Niwton Carpes da Silva em proibir registros da votação de Dilma Rousseff em sua zona eleitoral, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O fato criou uma grande confusão entre a Polícia Militar e os jornalistas que tentavam trabalhar no local.
“Um juiz entendeu que a Dilma é uma cidadã comum e não poderia ser acompanhada pela imprensa. Deixa eu explicar, quando vamos escolher o que é notícia, escolhemos quantas pessoas serão impactadas. Ela é uma ex-presidente da república e sofreu um processo de impeachment, então ela é uma pessoa de interesse”, disse Braun.
Dilma também criticou a decisão do juiz e afirmou que isso nunca aconteceu antes. “Acho um absurdo. Acho antidemocrático e indigno de uma democracia como a brasileira. Acho um absurdo impedir a imprensa de chegar aqui. Eu sempre votei aqui, nunca houve isso. Nunca a Brigada foi chamada, nunca fecharam as portas. É lamentável”, explicou a ex-presidente.
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