Arthur Aguiar vê falta de apoio dos brasileiros com atores músicos: "contraditório"

Johnny Drum/Jovem Pan

Muitos atores de sucesso investem na carreira de músico e com Arthur Aguiar não é diferente. Em entrevista ao Jovem Pan Morning Show desta sexta-feira (1), o Osório de “Êta Mundo Bom” garantiu que sua paixão pela música surgiu bem antes de começar a estudar teatro e definiu como contraditório o preconceito que muitos brasileiros possuem contra quem tenta se arriscar na TV e na indústria musical.

“Esse preconceito do brasileiro é meio contraditório. Um cara como o Justin Timberlake, que canta, dança, compõe e interpreta, vem para cá e é tratado como o cara. Se alguém do Brasil faz isso, ele é taxado de perdido, não sabe o que fazer, não deu certo em nada. Isso é algo muito estranho”, desabafou.

Aguiar revelou que compunha canções antes mesmo de iniciar seus estudos para se tornar ator e explicou como funcionou parte do processo de produção do seu álbum “O Que Te Faz Bem”.

“Na verdade eu comecei a escrever antes de estudar teatro. O disco foi feito da seguinte forma: selecionei 25 músicas que eu tinha feito e pré-produzimos até chegar no número de dez. A produção fica por conta do Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts”, disse.

Relação com os fãs

Muito simpático, Aguiar contou um pouco mais de sua relação com seus milhares de fãs espalhados por todo o país. O ator de 27 anos garantiu que não se incomoda com o assédio das meninas e nem dos meninos, mas que sempre tenta passar para eles que tudo precisa de um equilíbrio.

“Algumas fãs viajam de sua cidade para outra que nem conhecem e dormem em ponto de ônibus. Eu me sentiria muito mal se soubesse que algo de ruim aconteceu com elas por conta de seu fanatismo por mim”, finalizou.