‘Às vezes ele erra a mão, mas quem não erra?’, diz Oscar Filho sobre polêmicas de Silvio Santos

  • Por Jovem Pan
  • 15/03/2019 12h26 - Atualizado em 15/03/2019 13h38
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Lourival Ribeiro/SBT Oscar Filho estreia neste sábado (16) no "Programa da Maisa"

Oscar Filho estreia sábado (16) como “ajudante” no “Programa da Maisa” e esteve no Morning Show desta sexta para dar alguns detalhes sobre a nova atração do SBT.

Pela primeira vez trabalhando na emissora de Silvio Santos, o humorista acredita que o novo patrão é mestre na comunicação, até mesmo quando é acusado de machismo ou homofobia em suas falas.

“Ele é o que é justamente porque faz isso [lidar com o humor] a vida inteira e sabe fazer isso. Às vezes ele erra a mão, mas quem não erra? Ele tem consciência, é um senhor de 87 anos que sabe o que está fazendo há muito tempo e tem total noção de comunicação, então quando erra, acho que ele também sabe o que tá fazendo”, afirmou Oscar.

Ao lado de Maisa, o humorista irá auxiliá-la na condução do programa, seja levando conteúdo da web, fazendo comentários durante as entrevistas ou em quadros próprios.

Para ele, a adolescente nem precisava de ajuda. “Ela não é montada, não tem alguém falando num ponto. (…) Acho que estou mais atrapalhando do que qualquer outra coisa”, brincou.

Oscar Filho ficou conhecido na TV brasileira pelo “CQC“, onde atuou como repórter e apresentador durante seis dos sete anos do programa.

“Eu sinto saudades de não ter um programa como o ‘CQC’ hoje em dia, pois precisava com tanta coisa acontecendo”, cravou. O humorista não afirma que o fim do “CQC” teve a ver diretamente com política, mas em parte acha que influenciou.

“Nunca me falaram ‘não fale sobre isso’, mas naturalmente a gente foi diminuindo a cobertura do Mensalão, por exemplo. Virou mais um programa de entretenimento e as pessoas se desinteressaram [por política].”

Sobre as críticas de que Jair Bolsonaro chegou à presidência por exposição em programas como o “CQC”, Oscar rebate. “Acho uma bobagem (…). Acho que tem dar voz para todo mundo pra gente saber lidar”, disse.

“Não estamos preparados para ouvir as pessoas para poder argumentar, e deixar elas falarem. Talvez o aparecimento do Bolsonaro também tenha se dado pelo ‘CQC’, mas a gente precisa saber ouvir o que ele tem pra falar, concordando ou não. Eu, basicamente, não concordo, mas ele é o meu presidente agora, vou fazer o que? Dar uma facada?”.

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