Divulgação do rock no mainstream está cada vez mais difícil, diz Badauí do CPM 22
Com mais de 2 décadas de estrada à frente do CPM 22, Badauí lembrou da “era de ouro” do rock no mainstream nos anos 2000. No Jovem Pan Morning Show desta quinta-feira (28), o músico falou sobre a dificuldade que as bandas do gênero encontram para se manter na cena musical.
“Hoje em dia a divulgação do rock e do punk rock está difícil”, afirmou. “Nós [o CPM 22] ainda temos o privilégio de ser uma das últimas bandas daquela geração que usufruiu da MTV e das rádios populares tocando rock. Formamos um público que nos permite continuar tocando, mas os problemas são as bandas novas”, explicou.
Ao comparar a presença do rock nos grandes meios, Badauí reforçou a falta de bandas de gênero.
“Naquela época [anos 2000] o underground era mais forte e as bandas atuavam em mercado maior. Pitty, Charlie Brown Jr e Raimundos estavam no mainstream e isso fortalecia bastante”, falou.
Para o músico, outro espaço que falha com as bandas de rock são os grandes festivais de música, como o Rock in Rio e o Lollapalooza.
“Pela quantidade de bandas [no line up] falta muita coisa. Faltam bandas menores de punk rock nesses festivais maiores”, afirmou.
Com o disco “Suor e Sacrifício”, o CPM expõe justamente a dificuldade que é para uma banda de rock se manter ativa. Mas o grupo se garante. Conforme Badauí classificou: “esse é considerado o melhor disco da banda pelo nosso público e por mim também”.
O CPM 22 vai se apresentar com o novo trabalho na Áudio Club, em São Paulo, no dia 30 de setembro. O evento tem início às 23h e a banda se apresenta às 01h.
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