Carioca relembra imitação de Bolsonaro em Brasília: ‘Cara que aceita todas as piadas’

Ex-Pânico voltou à Jovem Pan para entrevista ao Morning Show desta terça-feira (25)

  • Por Jovem Pan
  • 25/08/2020 11h53 - Atualizado em 25/08/2020 13h58
Reprodução/Instagram/carioca Humorista fez imitação polêmica em março para estreia de novo programa na TV Record

Márvio Lúcio, mais conhecido como Carioca, relembrou em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan, a imitação que fez, em março, do presidente Jair Bolsonaro no espaço reservado para a imprensa em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília. Na ocasião, Carioca promovia seu novo programa na TV Record e disse que a iniciativa de se passar pelo presidente para conversar com os jornalista foi dele. “Eu precisava estrear [a atração] e fui atrás do meu objetivo. Quando vi o ‘cercadinho’, vi uma oportunidade única. O humorista está ali para causar o bom ou o mau humor”, refletiu.

Carioca rebateu quem o aponta como apoiador do presidente da República. “Muita gente fala ‘você é a favor do Bolsonaro’. Não, cara,  mas vou te dizer que o Bolsonaro é um cara que aceita todas as piadas. E a melhor coisa que ele fez até agora a imprensa não comentou. O que o Bolsonaro fez há seis meses mudou o país: vasectomia”, disse. O comediante ainda falou que fazer humor requer técnicas, das quais uma ele se utilizou para a paródia de Bolsonaro no Alvorada. “Eu tenho minhas táticas para fazer humor, que também é uma ciência. Existem técnicas e uma delas é o inusitado. Muitas vezes você ri sem querer, ri porque aconteceu algo surpreendente, como quando alguém cai no chão e você ri. (…) Quando você tem uma sacada para fazer uma brincadeira, você não pode ter lado”.

‘A Fazenda’

A próxima edição de “A Fazenda” estreia no dia 8 de setembro e terá a participação de Carioca – não como peão, mas sim em quadro comandado pelo humorista. Sem revelar muitos detalhes, ele contou apenas que vai dar “uma zoada” nos participantes confinados. “É um formato que permite muitas brincadeiras. Reality show é um organismo vivo, assim como a política no Brasil, e, de acordo com o demanda e temperatura do que for acontecendo [no programa], a gente vai intercedendo ali. Vai ser uma tiração de sarro com os participantes”, concluiu.

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