Líder dos taxistas minimiza ataques e defende trégua com Uber após regulamentação

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2015 11h24
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Folhapress

Acusações de concorrência desleal, transporte ilegalidade, agressão e até sequestro rondam o debate sobre a atuação do Uber, aplicativo de caronas remuneradas que começa a se expandir no Brasil e criticado por alguns taxistas.

O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, Natalíco Bezerra, que minimizou ataques noticiados a motoristas e passageiros do Uber, acredita que a situação só ficará mais branda quando ocorrer uma regulamentação da nova plataforma. “Não tem prefeito nesta cidade e, se tem, que se regulamente. Se regulamentar nós não criaremos caso. Agora, a forma desta regulamentação….”, garantiu em entrevista ao Morning Show nesta terça-feira (11).

Representante do Uber, Fabio Sabba contou que a empresa apoia a ideia. “Estamos super abertos para regulação e para debater. Não só para o Uber, mas para todas as empresas que usam a tecnologia para melhorar o trânsito”, disse. Os dois representantes, porém, discordam em quase todos os pontos. 

Enquanto os taxistas apontam insegurança para os passageiros, o Uber informa exigir carteira de motorista profissional e seguro específico para passageiros, além de diversos documentos. “Temos uma empresa parceira que também checa o atestado de antecedentes criminais”, contou o diretor de Comunicação Social do aplicativo.

Direitos trabalhistas
Natalíco Bezerra levantou outro ponto durante a entrevista dada à equipe de Edgard Piccoli: os motoristas do Uber atuam sem direitos trabalhistas e ainda tem 20% do valor da corrida descontados. “Cidadão vem de fora, explorando algumas pessoas aqui trabalhando para eles”, reclamou ao chamar os demais condutores da nova companhia de “coitados”. 

Sabba nega que exista uma relação de dominação com quem utiliza o programa para conseguir clientes. “A gente fez uma pesquisa e 85% deles já eram motoristas profissionais e já trabalhavam com transporte executivo anteriormente. Eles têm, aliás, até clientes próprios”, conc

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