Maria Flor e Fernanda Vasconcellos adiantam: 2ª temporada de "3%" questionará a meritocracia

Johnny Drum/Jovem Pan Atrizes são as novidades do elenco da nova temporada do seriado 3%

Rostos conhecidos da TV Globo, Maria Flor e Fernanda Vasconcellos são as grandes novidades do elenco da segunda temporada de 3%, série original da Netflix que é sucesso de crítica e audiência no mundo todo. Nesta segunda-feira (23), as atrizes estiveram no Morning Show da Jovem Pan e adiantaram alguns detalhes dos novos episódios da produção, que tem previsão de estreia para o próximo dia 27 de abril na plataforma.

“A maior novidade é que todo mundo finalmente vai conhecer o Maralto e ver como funciona esse lugar que todos querem ir”, revelou Maria. “O mini-spoiler que podemos dar é que nós duas fazemos parte da construção, do desenvolvimento do Maralto. Mais do que isso nem a gente sabe! Recebi pouco texto, juro, só li as minhas cenas mesmo”, completou Fernanda.

Maria relembrou em seguida que a própria chamada da segunda temporada possui outro spoiler. Isso porque nas imagens é possível perceber que o espaço escolhido como locação para representar esse misterioso lugar foi Inhotim, enorme museu a céu aberto localizado em Brumadinho, Minas Gerais.

Para quem ainda não assistiu, uma pequena contextualização. 3%, segundo a sinopse, apresenta um mundo pós-apocalíptico depois de diversas crises que deixaram o planeta devastado. “Num lugar não especificado do Brasil, a maior parte da população sobrevivente mora no Continente, um lugar miserável, decadente, onde falta tudo: água, comida, energia e outros recursos. Aos 20 anos de idade, todo cidadão tem direito de participar do Processo, uma seleção que oferece a única chance de passar para o Maralto, onde tudo é abundante e há oportunidades de uma vida digna. Mas somente 3% dos candidatos são aprovados no Processo, que testa os limites dos participantes em provas físicas e psicológicas, e os coloca diante de dilemas morais”, diz. Trata-se, portanto, de uma sociedade completamente baseada na ideia da meritocracia, em que aqueles que têm mais méritos acabam ganhando mais destaque.

“De um jeito leve e ficcional a série aborda essa ideia de que todo mundo almeja alcançar uma vida melhor e ter condições melhores. Isso é muito legal de se retratar, ainda mais em uma sociedade como a brasileira”, disse Maria.

“Criou-se esse Maralto onde apenas 3% das pessoas têm o ‘mérito’ de viver. O que eu queria saber junto com o público é se isso funciona. Se essas pessoas que supostamente têm essa cabeça superior funcionam sozinhas. Que raça é essa? Ou se isso é, na verdade, um colapso do mundo. Tem como uma pequena porcentagem achar que consegue construir algo que realmente é melhor? Até onde isso pode virar um desastre?”, questionou Fernanda. “E, o mais importante, como é a cabeça dessa pessoa que criou esse sistema? No que ela acredita?”, concluiu.

Confira aqui o trailer da segunda temporada do seriado: