“Meu sonho como escritor é receber processo dos filhos", brinca Carpinejar

Jovem Pan

O escritor Fabrício Carpinejar divulgou a autobiografia “Coleção Vida em Pedaços” em participação no Morning Show desta quinta-feira (17). O gaúcho contou que irá incluiu diversas fases da vida no trabalho, inclusive a infância dos próprios filhos. “O Vicente em 13 anos e finge que nada aconteceu. A Mariana, que tem 21, só está dando um tempo para me pedir direito de resposta. Meu sonho como escritor é receber processo dos filhos”, brincou.

Carpinejar contou que se sente bem em ser um pai chato e ver os filhos confabulando contra ele. “Fico muito feliz quando vejo a Mariana e o Vicente falando mal de mim. O ódio aos pais faz aquele amor entre os irmãos”, acha.

Também jornalista e professor universitário, Carpinejar também enalteceu a mãe, que o apoiou após ser diagnosticado com atraso mental, aos oito anos.

“As maiores declarações são feitas em silêncio. Descobri o diagnóstico quando eu tinha sete anos, de um grande médio do Rio Grande do Sul, e fui encaminhado para escola para um médico de que eu tinha era um retardado mental. Minha mãe recusou o diagnóstico e a escola e passou a me ensinar em casa. Largou o emprego e me ensinou a ler e escrever brincando”, relatou.

Sobre a juventude, Carpinejar lembrou que não era muito quieto. “A gente tinha um anjo da guarda muito forte. Me lembro das brigas de festa com garrafa quebrada e cadeira voando. A gente voltava a pé, não pegava taxi, não importava a distância”, disse para a equipe de Edgard Piccoli.

O autor de “Coleção Vida em Pedaços” fará uma sessão de autógrafos nesta sexta-feira (18) na Livraria Cultura, em São Paulo.