"Não suporto isso de 'bandido bom é bandido morto'", diz Gottino

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2015 10h51
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Jovem Pan

Há dez anos na TV Record, o jornalista Reinaldo Gottino acredita que o programa “Balanço Geral” é o que mais o deixa feliz na televisão. “O maior desafio é continuar o que estamos fazendo. Na televisão a gente dá muito valor para as derrotas e nunca comemora as vitórias”, falou durante o Morning Show desta sexta-feira (04).

O apresentador revelou discordar da abordagem de diversos programas policiais e que tem um jeito próprio de abordar o noticiário de crime. “Não acho que temos que pagar o mal com mal e nem fazer Justiça com as próprias mãos. Mesmo fazendo um programa policial, tento suavizar com os comentários”, disse.

“Muitas pessoas me escrevem ‘gostou leva para casa’, ‘tem que matar’. Não, eu não tenho que ser um criminoso para fazer justiça”, falou o jornalista que falou detestar chavões da área. “Eu não suporto isso de ‘bandido bom é bandido morto”, falou para equipe de Edgard Piccoli.

Gottino afirmou que se envolve com notícias, sobretudo de crimes que envolvem crianças e adolescentes. “Existem profissionais que não podem errar”, disse ao citar o caso de cinco jovens fuzilados com mais de 60 tiros por policiais no Rio de Janeiro. “Um policial, um médico, não podem errar. Fiquei chateado porque eram jovens que tinham várias oportunidades na vida e foram fuzilados”.

Parceira de programa, a jornalista Fabíola Reipert entrou no ar pelo telefone e revelou que apelido de Gottino é “boneco de Olinda”, já que ele é muito alto.  Fabíola entregou que apresentador costuma usa laquê para fixar o cabelo.

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