"Não tive inspiração na ficção, e sim na realidade", diz Paulo Vilhena sobre Salvador
Paulo Vilhena tem impressionado com sua atuação no papel de Salvador, de Império. Ele conta como se preparou para fazer o personagem. “Fiz laboratório para interagir com os doentes, para captar a alma deles e descobrir como eles interagem, vivem nesse mundo que para nós é o mundo normal, mas que para eles é um mundo da realidade paralela”, explicou, consciente de que sua boa atuação presta um serviço público para quem não conhece a patologia.
O ator conta que não se inspirou em personagens da ficção, mas que filmes como Os 12 macacos e Uma Mente Brilhante acabam ficando no subconsciente. “Não tive inspiração na ficção, e sim na realidade”, afirma.
Para ele, Salvador não deveria ter sido levado para uma prisão comum, mas sim para um manicômio judiciário, para receber tratamento adequado, como com o uso da arte. “A terapia traz para o paciente a oportunidade de se libertar. Acho que a arte tem esse poder de cura parcial ou momentânea”, diz.
Paulinho também acredia que o amor pode salvar uma pessoa com os mesmos problemas de Salvador. “É claro que o relacionamento entre uma pessoa doente e uma sã tem algumas limitações. O que eu acho que é o mais importante da relação é que o amor verdadeiramente cura, né. Isso pode ajudar o Salvador a conseguir um caminho mais leve e tranquilo”, argumenta.
Para o futuro, Paulo conta que se apresenta pela última semana em uma peça no Rio de Janeiro e que em breve, assim que terminar as gravações da novela, vai tirar um tempinho de férias para viajar um pouco. “Vou dar um rolezinho”, diz.
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