‘O Escolhido’: Elenco dá detalhes sobre enredo da nova série brasileira de suspense da Netflix
Michel Tikhomiroff é o diretor da mais nova série da Netflix, “O Escolhido”. O suspense nacional é estrelado por Paloma Bernardi, Gutto Szuster e Pedro Caetano, três médicos determinados a levar a vacina contra o zika até os confins do Pantanal. O tom de mistério fica por conta de um curandeiro que comanda a região e vai ser o antagonista da trama. Todos estiveram presentes para um bate-papo com a bancada do Morning Show nesta terça-feira (18).
“Nossa série não fala especificamente da medicina, mas sim do choque entre a ciência e a fé, além de outras coisas, como as diferenças entre cidade grande e pequena. Uma população diferenciada por ter parado no tempo onde existe um líder que controla aquele vilarejo, não só pela questão da fé, como também social e política”, explicou Paloma.
Tikhomiroff afasta comparações do antagonista com João Deus, explicando que o enredo é uma adaptação da série mexicana “Niño Santo”, de 2010, e sua versão brasileira foi escrita por Raphael Draccon e Carolina Munhóz.
“Muito mais do um líder espiritual, ele é um soberano poderoso, que manipula e define os destinos das pessoas. Ele é realmente articulador e controlador da vida de todos em Aguazul”, contou o diretor.
Veja abaixo como os próprios atores definem seus personagens:
Pedro Caetano: “Eu faço o Damião, um médico carioca, que veio de comunidade e teve uma infância muito difícil. Ele realmente tem como missão levar a medicina para ajudar o máximo de pessoas possível, então tem essa determinação, ele realmente acredito que a saúde é algo que toda pessoa tem que ter acesso.”
Guto Szuster: “Interpreto o Enzo, um médico gaúcho. O pai dele também é médico, ele vem de uma família que teve bastante condições. Ele faz parte do grupo de vacinação, mas ele é melhor no laboratório, na parte de pesquisa, mas vai para o trabalho de campo para mostrar pro pai que também pode ser um grande médico. Ele é muito mais ligado à civilização.”
Paloma Bernardi: “A Lúcia é líder da própria vida e também da missão. Acho muito importante ter um personagem à frente da sua profissão e isso ser valorizado. Ela quer ir além, levar aquilo que acredita para as pessoas que não têm acesso. É uma região que ela conhece muito porque ela é de lá. Vai levar a medicina e está de frente com aquele líder.”
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