Paleontólogo acha baixa a possibilidade de recriar dinossauros em laboratório
O cineasta Steven Spielberg usou a criatividade para criar a saga Jurassic Park, lançada em 1993, sucesso absoluto ao retratar uma possível volta dos bichos pré-históricos. Cientistas, porém, não acham tão provável o mundo contemporâneo ser assolado por dinossauros geneticamente modificados.
Professor do Instituto de Geociências da USP, o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli conversou com a equipe do Morning Show sobre a possibilidade de reconstrução genética dos dinossauros. “Reconstruir um dinossauro recuperando parte do genoma de outros dinossauros que viveram no período jurássico ou cretácio é uma viagem total, isto jamais será feito”, explica.
“O que eles podem, talvez, é recuperar um dinossauro atual, que são as aves, e a partir disso ir alterando o genoma de modo que algumas estruturas, como cauda, dente e bico, possam ser novamente acionadas em novos embriões apresentem algumas aberrações morfológicas que tenham estruturas que os dinossauros tinham no passado”, acredita.
Sobre a fama dos répteis gigantes, o professor considerou que é impossível mensurar a popularidade. “Essas famosidades vão sendo ultrapassadas por outras mais famosas no tempo. Hoje em dia, o dinossauro mais famoso no Brasil foi o último que foi descoberto. Foi um dinossauro do tamanho de um beija-flor”, citou.
“Jurassic World”, novo filme da série e produzido por Spielberg, estreia nesta quinta-feira (11) no Brasil.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.