“Sentimento por ser mãe por barriga de aluguel é o mesmo”, diz Teté Ribeiro

Jovem Pan

A jornalista Teté Ribeiro contou um pouco sobre sua saga para conseguir ter filhos, que perdurou por longos sete anos, durante o Jovem Pan Morning Show desta segunda-feira (11). A comunicadora resolveu relatar a sua experiência no livro “Minhas Duas Meninas”, onde revela como foi utilizar uma barriga de aluguel na Índia para ter as gêmeas Rita e Cecília.

Mesmo sem passar por todo o processo árduo de gravidez, a jornalista garante que o sentimento de não ter gerido suas filhas dentro do seu ventre logo se dissolveu quando teve contato com as duas pela primeira vez.

“Ele meio que se dissolve, quando elas nascem o negócio é muito presente. Eu estava eu normal com duas bebês. O dia a dia da maternidade é muito intenso, até por ter duas meninas da mesma idade. Hoje em dia eu me espanto com a minha coragem”, explicou.

Após sete anos tentando engravidar, realizando diversos exames, inseminações artificiais até descobrir que seu útero tinha um problema de aderência, Teté buscou ao mesmo tempo o sistema de adoção e uma barriga de aluguel. Ela contou que a Índia se tornou uma opção viável por conta de sua legislação, que permite esse tipo de ação, e também pelo lado financeiro.

“Eu tenho um afeto pela Índia, mas não escolhi por isso. Alguns estados dos EUA o processo era legalizado. Mas tem a questão do custo. Fazer uma barriga de aluguel nos EUA é muito caro e na Índia custava 25 mil dólares. No México, na Tailândia… esse procedimento é legalizado. No Brasil existe, mas as regras são tão restritas que é quase impossível”, ressaltou as dificuldades em realizar o processo por aqui.

A jornalista vê o seu livro como uma forma de contar por ela mesma a história da vida das suas gêmeas a elas, deixando de lado qualquer tipo de fofoca e suposições que terceiros possam colocar na cabeça das meninas quando elas tiverem mais idade.

“Tiveram fofocas e até por isso decidi escrever o livro. Que seja eu a pessoa a contar a história inteira. Eu escrevi para as minhas filhas, para que elas soubessem por mim e não pelos outros”, concluiu.