“Ser político é produzir uma fábrica de memes”, diz humorista Bruno Motta
O humorista Bruno Motta está com o espetáculo “1 Milhão de Anos em 1 Hora” em cartaz de 12 de janeiro a 25 de fevereiro em São Paulo, onde falará da história do mundo apenas em 60 minutos. Em entrevista ao Morning Show desta sexta-feira (12), Motta revelou que fala sobre política em seu show e que ser político hoje em dia é ser uma fábrica de memes.
“Estamos na dor e delícia de viver no Brasil. É uma sensação agridoce. Ser candidato é você se tornar uma fábrica de memes. Você tem que agradar todos, desfalar o que falou, desfazer o que foi feito, coisas desse tipo”, disse o humorista.
Muito amigo de Dani Calabresa, o comediante de stand up revelou como é o humor da ex-mulher de Marcelo Adnet no dia a dia. Segundo ele, a loira é engraçada quando está calma, mas muito mais ainda quando está nervosa com alguma coisa.
“Eu saio muito com a Calabresa. Ela é muito engraçada. Ela é uma máquina, se tiver acontecendo algo legal ela é engraçada, mas com raiva ela é mais engraçada ainda. Comediante é um olhar, é um prisma. Já saí muito com o Danilo quando ele tinha mais tempo, somos muito próximos”, explica.
Motta tem “preguiça” do termo politicamente correto. Ele não vê mal em fazer piada sobre algum determinado tipo de assunto, desde que sente e ria junto com a pessoa.
“Eu não sou politicamente correto e nem incorreto. Me dá preguiça essa palavra. Nunca tive problema porque sempre achei divertido rir com a pessoa. Ter um amigo gordo e fazer piadas com ele, mas rir com ele, é isso que defendo. Não preciso xingar um político, tem outra forma de fazer humor”, concluiu.
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