"Sol Nascente'' aposta na boa e velha história de amor
Não será uma missão fácil manter o sucesso de “Êta Mundo Bom” no horário das seis. Mas o autor Walter Negrão conhece os ingredientes de uma boa novela. Em “Sol Nascente”, trama que escreve ao lado de Suzana Pires e Júlio Fisher, ele lança mão de um tripé para conquistar o público: uma história de amor entre dois amigos de infância, a exploração das culturas italiana e japonesa e um cenário paradisíaco.
A estreia, nesta segunda-feira (29), apresentou os dois núcleos principais. Capitaniados por Giovana Antonelli (Alice) e Bruno Gagliasso (Mário), que ainda nem se beijaram, mas já mostraram força e entrosamento em cena. A boa e velha história da mocinha e do mocinho. Só falta o vilão. Rafael Cardoso (César), ainda não apareceu. Ele será a peça-chave para fechar este triângulo amoroso e movimentar o folhetim. Nada inovador, porém, uma receita tradicional com grandes chances de dar certo.
As famílias dos protagonistas foram muito bem representadas. Os italianos interpretrados por Francisco Cuoco (Gaetano) e Aracy Balabanian (Gepina) divertem e emocionam pelo amor que um tem pelo outro. Já o japonês encorporado por Luis Mello (Tanaka) é mais tímido, contudo, um ótimo pai e amigo. Ainda que o ator não seja oriental, a polêmica em torno de sua escalação para o papel ficou esvaziada pela atuação convincente.
“Sol Nascente” estreou com 25 pontos. Um a menos que a estreia de “Êta Mundo Bom”. Porém, não há motivos para lamentar. A novela é a pedida certa para quem chega em casa após um dia de trabalho e quer assistir uma trama leve, colorida e uma história central envolvente.
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