Suzana Pires diz que ouve a voz do público para escrever trama de “Sol Nascente”
Suzana Pires é coautora da novela “Sol Nascente”, trabalhando na trama ao lado do experiente Walther Negrão e Julio Fischer. A atriz, que faz a sua primeira novela por trás das câmeras, ressaltou em entrevista ao Jovem Pan Morning Show desta quinta-feira (22), a importância de ouvir o público como forma de pesquisa para acertar alguns pontos da história da produção.
“Uma novela é uma obra aberta na TV aberta e movimenta o coração de 30 milhões de pessoas. Você tem que ouvir o público, a pesquisa é uma coisa importantíssima. ‘Sol Nascente’ é um caso de novela sem rejeição. Quando ela tem um problema sério, aí realmente…”, explicou.
As novelas das 18h sempre trazem temas mais amenos e que dificilmente contam com a rejeição dos telespectadores. Mesmo tratada sem a mesma importância da produção das 21h, “Sol Nascente” quer seguir o exemplo de “Êta Mundo Bom”, que passou muitos dias com mais audiência do que “Velho Chico”.
“A novela das 18h tem uma função importante na televisão. Ela é a abertura do prime time. Tem tudo um estudo para isso. O capítulo é menor, mas a trama precisa ser boa para cativar a audiência. É maravilhoso substituir ‘Êta Mundo Bom’, o sucesso tem que continuar mantido. ‘Sol Nascente’ entrou na terceira ou quarta semana e a trama já vem se desenhando como vai ser”, disse.
O que muitos se perguntam é: como será que funciona escrever uma trama com três autores responsáveis por ela? Como eles se resolvem para levar a história para um lado que fique na linha de pensamento de todos eles? Suzana revelou que ela, Negrão e Fischer deixam a “vaidade de lado” para dar certo.
“O autor titular que é o Walter Negrão, com 50 anos de experiência, ele começou a montar uma equipe para escrever junto. Esse trio já começou a alguns anos. Temos que deixar a vaidade do lado de fora. Eu só posso falar que não gostei da ideia se eu tiver alguma coisa melhor. É totalmente administrável”, garantiu.
Pires ainda acrescentou que o que faz o DNA de um autor é do que ele se alimenta para conseguir escrever uma história que cative. “O que faz o DNA de um autor é do que ele se alimenta. Ele vai ler pra caramba, assistir filmes. O drama humano é o que me alimenta, entender como as pessoas estão construindo sua vida. A literatura tem que estar presente, não é uma cópia, mas sim uma homenagem”, concluiu.
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